Friday, October 27, 2006

Prova de fogo


Hoje, dei uma volta pelo centro da cidade com o Pedro Henrique no carrinho. Tinha que fazer algumas coisas e chega uma hora em que não dá pra delegar tarefas pro maridão, tem que ser eu mesma e como ainda não me acostumei a deixá-lo com alguém ele foi comigo.
Fomos cedinho pra não pegar muito movimento, mas ainda assim, já estava bem complicado. Além disso, me lembrei de como é difícil andar com um carrinho de bebê pelas ruas esburacadas, calçamentos irregulares, subir e descer das calçadas, etc. Ah, e tem mais, entrar em algumas lojas é simplesmente impossível, pois têm degraus logo na entrada. Fiquei pensado em como deve ser difícil para os cadeirantes, já pensou ter que enfrentar tudo isso, todos os dias da sua vida? Não deve ser nada fácil mesmo.
Mas no final das contas, o Pedro Henrique se comportou super bem, ficou brincando com os coelhinhos presos no carrinho e até dormiu um pouquinho. Não chorou nenhuma vez, ainda bem! E como recompensa por tão bom comportamento, ganhou um jacarezinho verde que quando anda abre a boca e balança o rabo. Não, ele ainda não consegue brincar com o jacaré, mas isso é um mero detalhe pra uma mãe que adora um brinquedo!

O pai disse que vem aí um pugilista


Será que vai ser um novo Muhammad Ali?

Uma duplinha prá lá de linda

Thursday, October 26, 2006

Rapidinhas da Lu


Minha casa está cheia de morcegos pretos de papelão. É a decoração para a Festa das Bruxas que ela está ajudando a organzazr na casa de uma amiga. Ah, e disse que ela e a amiga vão fazer bolo de chocolate. Ai, meu Deus!

No melhor lugar da sala pra se assistir a TV, a Lu colocou uma plaquinha RESERVADO. Alguém merece?

Removendo as almofadas do sofá pra limpar eu encontrei duas lapiseiras, uma borracha e uma régua. O que será que ela está levando pra escola dentro do estojo?

Hoje finalmente chegou o MP3 player que eu tinha encomendado pra dar no dia das crianças pra Lu. Ela ficou superfeliz. Enquanto ela estava na escola, o pai foi ouvir e quebrou o fone de ouvido. Ele já saiu pra comprar outro fone, mas certamente, não chegará antes que ela volte da escola. Estou prevendo problemas no final da tarde.

Wednesday, October 25, 2006

Brincadeira

O Pedro Henrique tem um chocalho, que eu comprei, quando estava fazendo o enxoval, em uma visita à rua 25 de março, em São Paulo. Ele é laranja, bem simplesinho, mas a mamãe aqui não via a hora em que ele brincasse com o dito cujo.
Bom, hoje ele conseguiu pegar o chocalho, balançou um pouquinho e tacou bem no meio da testa. A Luíza quase morreu de rir. Coitadinho!!

Tuesday, October 24, 2006

Como isso sempre é assunto entre as mães que trabalham fora e foi inclusive citado mais de uma vez nos comentários do post ali embaixo, tenho que concordar – as mães deveriam mesmo ter a opção de trabalharem em um período menor. Eu trabalho seis horas por dia e isso faz sim toda a diferença no meu dia-a-dia e também na minha vida com minha filha e sei que também fará diferença com o Pedro Henrique.
Trabalho das 8h30 às 14h30 e como não tenho empregada, ainda consigo dar conta das tarefas domésticas (fazer o quê, né?), mas o principal é que sempre consegui passar um tempo precioso com minha filha, ajudá-la nas tarefas da escola, curtir mais minha casa e até pro meu casamento faz bem, já que me sinto mais descansada e menos mau humorada.
Mesmo com esse horário reduzido, ainda vivo na correria, por isso, imagino a vida das mães que trabalham oito horas por dia – são heroínas!

Esclarecendo

No post anterior não quis de jeito nenhum ser contra a licença maternidade de seis meses, longe disso. Vou continuar defendendo esse direito da criança até o fim, exatamente porque vejo a licença maternidade como um direito da criança e não da mãe, por isso, os seis meses são fundamentais, afinal este é o tempo que todacriança deve ser amamentada. E todos sabemos que quando a mãe volta a trabalhar, a amamentação acaba se tornando muuito mais difícil.
É que na verdade, ficar todo esse tempo em casa não é algo comum pra mim, por isso, acabo estranhando, mas ao mesmo tempo fico feliz em estar com o Pedro Henrique e com a Luíza. É isso.

Monday, October 23, 2006

Licença-maternidade

Na gravidez, por coincidência, tive que fazer várias matérias sobre o projeto que amplia a licença-maternidade para seis meses e que é uma reivindicação do sindicato onde trabalho. Por isso, nada mais justo do que eu também reivindicar essa licença maior. Mas, como eu descobri tarde demais, que a filosofia dos meus chefes é o "faça o que eu digo, não faça o que eu faço", me negaram a licença de seis meses. Inicialmente, fiquei meio chateada com isso, mas agora estou pensando que talvez enlouqueceria se tivesse que ficar mais estes dois meses em casa. É claro que amo este tempo que estou passando com meu filho, é claro que quando estiver próximo de voltar ao trabalho, vou sofrer muito, gosto demais da minha casa e de ter tempo pra fazer coisas que antes não podia fazer, como estar em casa, na hora em que minha filha vai pra escola, mas quem está acostumada a trabalhar de segunda a sexta, sair, ver gente, conversar, se informar, ficar em casa é difícil.
Eu, que trabalho desde os 16 anos, não sei se conseguiria ficar muito tempo assim não. Por isso, admiro as mulheres que abrem mão de trabalho e carreira pra cuidarem dos filhos, porque não é uma decisão fácil e acho que envolve muito sofrimento e, o pior de tudo, é que ainda são criticadas, são vistas como inúteis, dondocas e coisas do tipo, como se não fosse hiper cansativo, cuidar da casa, dos filhos, do marido, cachorro, etc. Olha, sempre achei que quando terminava o final de semana, a segundona tinha um ar de novidade, com o retorno ao trabalho e não é à toa, é muito difícil ser "do lar" (ô expressãozinha feia e preconceituosa!)

Um guarda-roupa que nunca fica desatualizado

Durante a gravidez, quando estava fazendo o enxoval do Pedro Henrique, tinha uma preocupação muito grande em gastar pouco e comprar o necessários. Pois, na minha primeira gravidez, comprei tantas coisas que a Luíza acabou nem conseguindo usar tudo e não queria de jeito nenhum, cometer estes desperdícios novamente.
Sendo assim, comprei o essencial, minha mãe também comprou algumas coisas e com isso, enchemos as gavetas. Não quis fazer chá de bebê porque não tenho saco nem pra ir quando sou convidada, muito menos pra fazer o meu. Nos primeiros dias, foi uma maravilha - roupinhas lindas à vontade, uma mais fofa que a outra e ele lindinho, com quase tudo registrado em fotos, mas de repente, o bebê cresceu e cresceu muito e eu já saí várias vezes pra fazer compras porque já temos um saco de roupinhas pra doação e as gavetas, volta e meia, ficam meio vazias, afinal, é um tal de sujar roupa que não tem fim.
Apesar da preocupação de ter que sair como bebê pra comprar roupas, acho que é muito mais viável desta forma - vamos comprando conforme ele vai crescendo e por isso, ele está usando tudo o que ganhou e o que compramos, sem desperdício e sem ter que dar embora roupinhas que nunca foram usadas simplesmente porque o bebê cresceu muito rápido. É, com o segundo filho, tudo é mais fácil, dificilmente cometemos os mesmos erros.

Wednesday, October 18, 2006

Eu tive infância

Esse post era pra ter sido publicado no Dia das Crianças, mas como eu estava sem blog, vai atrasado mesmo!
Quando eu era criança, tudo era muito simples, meus pais não tinham condições de nos dar presentes caros, mas em ocasiões como natal, aniversários e no dia das crianças, podíamos pedir algumas coisas especiais, dentro do limite deles, ou seja, nada de eletrônicos, bonecas que andavam, falavam, etc, mas ainda assim, eram momentos muito felizes.
No dia 12 de outubro, meu pai sempre nos levava ao parque Taquaral, famoso aqui em Campinas, onde a prefeitura sempre organizava alguma coisa, com monitores, circo, distribuição de brindes e guloseimas. Era o máximo, eu e meu irmão, sete anos mais novo, aproveitávemos muito.
Hoje, tudo mudou, tento dar pra Luíza (o Pedro Henrique ainda é muito pequeno), o que ela pede, mas também estabelecendo um limite, mas não vamos mais às festas em parques, tudo ficou muito sem graça e perigoso. A diversão agora, se concentra nos shoppings, o que eu não acho certo, porque fica tudo muito ligado ao consumo.
A Lu já está grandinha e não vê mais importância em muitas coisas, mas é legal saber que com um filho pequeno, teremos de volta a graça destas datas, que são pura alegria. Por outro lado, é muito triste que milhares de crianças nem saibam que este dia existe, não conseguem curtir sua infância, não são respeitadas em seus direitos mais básicos, algumas sequer são respeitadas pelas famílias, outras são maltratadas e sofrem com tanta violência. E quando crescerem? Como serão?
Meu marido teve uma infância miserável e seus pais, que viviam na ignorância, também nunca se preocuparam com nada, ao não ser colocar os filhos no mundo, todos trabalharam desde criança e nunca receberam presentes. Fico triste por ele, talvez até mais do que o próprio, até mais do que ele possa imaginar. Hoje, ele é uma pessoa bem sucedida por méritos próprios, que quis estudar, fazer um curso superior e construir sua vida diferente daquilo que o destino provavelmente reservou pra ele. Acho isso admirável e tenho muito orgulho de sua trajetória e do pai que ele é para os meus filhos.
Dia da criança é dia de ganhar presentes, mas deveria também ser um dia de reflexão, não dá pra esquecer todas aquelas crianças que vivem nas ruas, expostas a perigos e maus tratos. Será que um dia tudo isso será diferente?

Tigum!

Hoje o pedreiro começou a cavar o quintal pra fazer a piscina. Alguém sabe o que isso significa pra quem há cerca de seis meses morava de aluguel em um apartamento? É bom demais!

A eremita gorda

Eu me tornei uma eremita. Sim, é assim que eu estou me sentindo. Pra quem como eu, está acostumada a sair de casa todos os dias, trabalhar, pagar contas, fazer compras, olhar vitrines, etc, ficar em casa a semana inteira é um sacrifício e tanto. Eu sei que vão dizer que este tempo da licença é dedicado ao bebê, que lá na frente eu vou sentir falta, tal e coisa, mas é verdade que eu estou enjoada de fica em casa e ainda não fazem nem dois meses que eu estou em licença.
É muito complicado sair com um bebê pequeno, é tanta coisa pra carregar que a gente desiste. Carrinho, bolsa com fralda, troca, trocador e mais um monte de coisas, além disso, nós temos um carro só e isso significa que o maridão fica com ele o tempo todo, já que precisa trabalhar e eu...bem, eu estou em licença!
Fazia uns dez dias que eu estava querendo me pesar, pra ter certeza de que estava perdendo os quilos ganhos na gravidez, mas nem pra isso eu conseguia sair de casa, bom no sábado eu consegui me pesar e fiquei bem dececpionada. Pedir 10 quilos. Na verdade, não perdi tudo isso, cerca de cinco quilos eu já deixei no hospital quando o bebê nasceu, ou seja, está meio devagar e ficar em casa não ajuda, porque acabo comendo mais e não faço nenhum exercício.
Comecei ontem a pegar leve na comida pra ver se consigo perder pelo menos os quilos restantes até o final do mês que vem. Será que consigo?

Tuesday, October 17, 2006

Este post deveria ter inaugurado o blog, mas na hora eu me esqueci e acabei não publicando. Na verdade, a intenção deste texto é explicar o nome do blog. Pra quem não sabe, ele foi tirado da música Perfeição, do Legião Urbana. Sou fã ardorosa do grupo e principalmente, do Renato Russo. Sei que parece lugar comum, mas sempre tive aquela sensação de que ele falava o que eu queria dizer, mas que eu não tinha talento suficiente pra dizer que forma tão poética. Parece que cada música se encaixa em um acontecimento específico da minha vida, por isso, me sinto no direito de usar uma frase do Renato pra batizar o meu blog.

Como fiquei uns dias sem blog, não consegui escrever nada sobre o aniversário de sua morte, que foi no dia 11 passado, mas me lembrei do quanto chorei no dia em que ele morreu. Como ele mesmo dizia, em uma de suas músicas, "é tão estranho, os bons morrem antes, assim parece ser, quando me lembro de você." Um grande desperdício! Fico só pensando no tanto de coisas maravilhosas ele ainda poderia escrever, mas enfim, é a vida! O que importa é o que de bonito ele deixou.

Monday, October 16, 2006

Não sei

Não, eu não sei porque o post abaixo foi publicado duas vezes!

Rapidinhas



Há uma semana, o Pedro Henrique teve consulta com o pediatra e não poderia estar melhor. Engordou nas últimas duas semanas 725 gramas e cresceu 3 cm, ou seja, agora estava com 4.725 quilos e 54,5 cm. Gordinho, bochechudo, super saudável e esperto. No sábado, o pai o pesou em uma balança de farmácia e ele já estava com 5 quilos!


O pediatra do Pedro Henrique que também é médico da Luíza, há muitos anos, disse que nos dias mais quentes, eu devo dar pro bebê chá de camomila ou erva-doce fresquinhos e sem adoçar. É estranho como cada médico diz uma coisa, tem alguns que não querem que dê nada pro bebê até os seis meses e este liberou o chá. E ainda frisou que não faria isso, se o bebê não estivesse ganhando peso tão bem. Bom, ele é médico e é de confiança, então já comecei a dar o chazinho, por enquanto só o de erva-doce, com as sementinhas que eu trouxe da horta do meu pai. No sábado, ele tomou 30 ml, mas no domingo, não quis saber, fez cara feia e não tomou nada!


Antes de ir ao médico na semana passada, passamos no berçário onde a Luíza ficou até o pré. Deixei o nome do Pedro Henrique na lista de espera para as vagas do próximo ano. Eles aceitam crianças a partir dos sete meses e eu volto a trabalhar quando ele estiver com cinco meses. Ou seja, vou ter que pensar em alguma coisa, até que ele possa ser aceito pelo berçário. Bom, em primeiro lugar, vou cruzar os dedos e rezar pra Santo Expedito pra conseguir a vaga, depois penso no resto.

Rapidinhas



Há uma semana, o Pedro Henrique teve consulta com o pediatra e não poderia estar melhor. Engordou nas últimas duas semanas 725 gramas e cresceu 3 cm, ou seja, agora estava com 4.725 quilos e 54,5 cm. Gordinho, bochechudo, super saudável e esperto. No sábado, o pai o pesou em uma balança de farmácia e ele já estava com 5 quilos!


O pediatra do Pedro Henrique que também é médico da Luíza, há muitos anos, disse que nos dias mais quentes, eu devo dar pro bebê chá de camomila ou erva-doce fresquinhos e sem adoçar. É estranho como cada médico diz uma coisa, tem alguns que não querem que dê nada pro bebê até os seis meses e este liberou o chá. E ainda frisou que não faria isso, se o bebê não estivesse ganhando peso tão bem. Bom, ele é médico e é de confiança, então já comecei a dar o chazinho, por enquanto só o de erva-doce, com as sementinhas que eu trouxe da horta do meu pai. No sábado, ele tomou 30 ml, mas no domingo, não quis saber, fez cara feia e não tomou nada!


Antes de ir ao médico na semana passada, passamos no berçário onde a Luíza ficou até o pré. Deixei o nome do Pedro Henrique na lista de espera para as vagas do próximo ano. Eles aceitam crianças a partir dos sete meses e eu volto a trabalhar quando ele estiver com cinco meses. Ou seja, vou ter que pensar em alguma coisa, até que ele possa ser aceito pelo berçário. Bom, em primeiro lugar, vou cruzar os dedos e rezar pra Santo Expedito pra conseguir a vaga, depois penso no resto.

E hoje em dia, como é que se diz eu te amo?*



Um pouco antes do Pedro Henrique nascer, a Luíza veio me dizer que estava em dúvida - será que ela iria gostar do irmão. Porque, na visão dela, os bebês só babam, choram e fazem cocô e por isso, seriam chatos e sem graça. Eu disse que tinha certeza de que ela iria gostar dele sim.Na semana passada, ela veio dizer que amava muito, mas muito mesmo o irmão e, certamente já nem se lembrava da antiga dúvida. E eu fiquei morrendo de orgulho e felicidade. Ela é ou não é uma fofa?

* é claro que é citação do Renato Russo

Descarregando o caminhão

Passei quase um ano blogando em outro endereço, onde um dos principais assuntos foi minha gravidez. Agora que o Pedro Henrique já está com um mês e meio, fui obrigada a mudar de endereço. O UOL achou que eu escrevi demais e me baniu, acabou meu espaço lá. Não gostei de ter que me mudar, lá estão muitas estórias, fotos, comentários de amigas e amigos, que eu não queria perder, mas paciência. Antes deste, criei mais dois blogs que não deram certo, mas agora acho que me acertei. Sejam bem vindos à minha nova casa!

teste

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