Estou me tornando dispensável

Domingo à tarde, marido saiu com Pedro Henrique pela primeira vez sem que eu estivesse junto. Confesso que me senti estranha, deu um “vazio existencial”.
Eles foram a um aniversário e eu além de não estar a fim de ir, ainda tinha um trabalho free-lancer, que estava super atrasado e precisava ser terminado. Daí, Pedro disse que ia levar a Luíza e o Pedro Henrique pra que eu pudesse trabalhar sossegada. Achei ótimo. Arrumei uma mala enorme, com tudo o que era necessário e foram...
Bom, consegui terminar o trabalho, ouvir músicas que há tempos não ouvia, arrumei umas gavetas, enfim, fiz um monte de coisas que não conseguia fazer a muito tempo.
Mas, ao mesmo tempo, me senti estranha, desacostumei de estar comigo mesma, sempre tem alguém ao lado e eu não sabia mais como era ficar sozinha. Liguei duas vezes pra saber se estava tudo bem e estava, é claro!
Ao final da tarde, chegaram em casa todos sãos e salvos. Pedro Henrique cansadíssimo dormiu bastante e deu tudo certo. Bom, quase tudo, porque marido perdeu o copo e um brinquedo do Pedro Henrique, mas tudo bem...
O mais estranho foi a sensação de que ele já passa sem mim, de que já não sou indispensável e, ao mesmo tempo em que isso é bom, é estranho também. Vai entender, acho que não sou normal.

Achei a cara da Luíza

Vi nas Rainhas e achei a cara da minha filha.

Eu quero é reclamar!

Sou uma reclamona de primeira. Daquelas que sempre têm alguma coisa pra reclamar. Acho isso ruim, negativo, mas por outro lado, acho que dessa forma, sempre exponho o que sinto e de alguma forma, tento resolver o motivo da reclamação.
Ultimamente, tenho reclamado muito da falta de tempo. Tempo pras coisas que me dão prazer e tempo pras coisas necessárias, chatas mesmo, mas que precisam ser feitas.
Desde que o Pedro Henrique nasceu não tenho conseguido fazer um milhão de coisas e eu que sou maníaca por organização, do tipo que faz listinhas “do que fazer” e cola na geladeira, sofro pra caramba! Minha casa está uma zona!
A Rose, a super babá, que trabalha lá em casa, é ótima e assim que começou a trabalhar com a gente, fazia um montão de coisas, minha casa estava sempre um brinco, mas agora que o Pedro Henrique começou a engatinhar e não quer mais saber de ficar no carrinho ou no berço, ela não consegue fazer nada e quando eu chego em casa, tento passar o máximo de tempo com o Pedro Henrique e também ajudar a Luíza com a lição, enfim, passo o tempo com meus filhos. Depois, preparo o jantar, jantamos e eu capoto, morta de cansaço.
No final de semana, não consigo fazer uma faxina, arrumar os armários, organizar minhas roupas, meus sapatos, uma coisa de louco!
Para piorar, o Pedro Henrique tem dormido mal à noite e isso acaba comigo, pois sou do tipo que precisa dormi bem. Com isso, minha saúde vai mal, já tive gripe, aftas, herpes, enfim, estou com a resistência super baixa.
Então é isso, minha saúde vai mal, minha casa está bagunçada e até meio sujinha (argh), não dá pra contratar uma empregada nem uma faxineira no momento e maridão até que ajuda, mas tem pouco tempo porque está estudando pra um concurso. A Luíza, como boa adolescente, não ajuda em nada, só faz mais bagunça. Nossa, eu queria muito ter mais tempo, mas dinheiro e sobretudo, mais paciência!

As aventuras do Pedro Henrique

Mais uma vez, não consegui escrever um post no dia em que ele completou oito meses (1º de maio), mais uma vez a correria foi tanta que superou a vontade de escrever e só hoje consegui achar um tempinho pra escrever.

Cada vez mais ele se mostra um molequinho - escala tudo o que vê pela frente: o encosto do sofá, a mesa de centro (que já foi tirada da sala), as cadeiras, o carrinho, o cadeirão, a mãe, o pai, a irmã e a babá.

Quer por que quer, andar! Chega a gritar pra que alguém segure seus bracinhos e saia passeando pela casa.

Ganhou alguns carrinhos Hot Wheels e está adorando, fica o tempo todo pra lá e pra cá com eles, mas ainda não entende que são carrinhos, que têm rodas e como é que se brinca com eles, mas tudo bem, o que importa é que fica distraído por alguns minutos.

Agora, a grande novidade é que se colocamos o cadeirão perto da mesa, ele passa de um lado por cima da bandeja e mergulha na nossa mesa! Vamos levar o cadeirão pra assistência técnica nesta semana pra que coloquem um outro cinto de segurança porque aquele não o está segurando.

No domingo, apresentei ao Pedro Henrique o CD A Arca de Noé (Vinícius e Toquinho), que era da Luíza e ele adorou, fica prestando a maior atenção, olhando pro lado do CD, "procurando" o som e eu fiquei encantada. Foi ótimo ouvir aquele CD de novo, é lindo! Eu recomendo!

Primeiro show de rock da Luíza

Na verdade, ela já foi a um show do Ira!, que pra mim, é melhor do que o Evanescence, mas pra biografia dela, este é o que realmente vai contar, porque a Amy Lee é a bola da vez, é a sua ídola no momento. No passado, há cerca de dois anos atrás, a Luíza adorava a Avril Lavigne, hoje não gosta mais, diz que ela virou "emo"... vai entender.

Bom, eu já fui assim, mas boa parte dos "meus heróis morreram de overdose", mas ainda são os mesmos, eu ainda gosto das mesmas músicas, dos mesmos filmes. Será que parei no tempo?