Com a boca no mundo

Pedro Henrique está naquela fase de começar a destravar a língua. Ainda está longe de pronunciar palavras, mas tem, digamos, um som pra cada objeto. Sons que na verdade, somente quem fica com ele direto, consegue entender, mas vamos lá:
mau - gato
rar - cachorro (acho que ele imita o rosnado!)
Dodia - a gata Sophia
ose - a babá Rose
Lu - a irmã Luíza, mas sempre repetido inúmeras vezes: Lu, Lu, Lu, Lu, Lu, Lu! e mesmo quando ela atende, ele continua gritando.
biíbi - carro, moto, caminhão, bicicleta - tudo o que anda sobre rodas, principalemte seus Hot Wheels
êxe - peixe
aua - agua
lête - mamadeira
Plik - Pinky Dink Doo
goooool - bolas e tudo o mais que ele joga pra cima rs
babá - papai

Mas o mais engraçado é que ele imita tudo o que falamos, da forma dele, por exemplo, estorinha vira tóin, TV vira vê, macaco vira aco. E por aí vai, repetindo o final da maioria das palavras que falamos.

Como se não bastasse, ter se tornado o "faladeiro", sobe nas mesas e cadeiras da casa, abre todas as gavetas e tira tudo de lá de dentro, abre o armário da cozinha e se diverte muito, colocando o aro da forma de fundo removível no pescoço etc e etc. Mas pra alegria suprema do pai, o que ele gosta mesmo é de chutar uma bola e gritar: goool! Basta ouvir o pai abrindo o portão e já vai correndo em direção à porta, com a bola na mão, já que toda vez que o pai chega, ele diz: Pedro! Pedro! Cadê a bola? E o menino já abre aquele sorrisão. Aliás, bola nessa casa é o que não falta, de todas as cores e tamanhos, até no banheiro, eu já encontrei uma bola. E não estou falando das que estão na piscina de bolinhas.